domingo, 25 de novembro de 2012

Flores no Outono


Num dia chuvoso e escuro de Outono, dou-vos algumas fotos das minhas flores.
Espero, que elas vos tornem os dias mais alegres, e vos levem a esperança de dias mais luminosos.   

 

 

 
 

 
 


 

 

 

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domingo, 28 de outubro de 2012

Rosas - dicas de cultivo


A Rosa ( Rosa spp ), é uma das flores mais populares do mundo, cultivada desde a Antiguidade. Pensa-se que a primeira rosa cresceu nos jardins Asiáticos há aproximadamente 5 mil anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fosséis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.

 
Cientificamente, as rosas pertencem à familia Rosaceae e ao género Rosa, com mais de 100 espécies  e milhares de variedades.
Actualmente, as rosas cultivadas,estão disponíveis numa imensa variedade de formas, tanto no aspecto  floral como no vegetativo. 
 
                                                                                                     
As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que se conseguissem as suas caracteristicas mais conhecidas: muitas pétalas, aroma e uma grande variedade de cores.
Para as plantar, deve-se dar preferência a local bem ensolarado e bem arejado. Para florescer bem, a roseira precisa de sol pleno,local arejado para evitar o surgimento de fungos.
 

Prefere os solos ligeiramente argilosos  mas com boa drenagem.
A melhor època da plantação será para as envasadas, qualquer época do ano. Já para as de raiz nua     será de meados de Outono até à Primavera.
Relativamente ás regas, só nessecitam ser regadas duas vezes por semana nos periodos de seca.


Deve ser adubada 2 ou3 vezes por ano. A primeira em Julho e Agosto, a segunda em Novembro e Dezembro e a ultima entre Janeiro e Fevereiro. Deve-se dar preferência ao adubo orgânico ou estrume,embora se possa intercalar com adubo quimico (uso o granulado azul).
A planta deve ser só podada após um ano de plantação.
Sobre a poda, falarei num próximo artigo.


 

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sábado, 29 de setembro de 2012

O Outono e as suas cores

Estamos no Outono.

Nesta época, as flores são mais coloridas.

Neste final de tarde, de temperatura amena e em que o sol brilhou novamente, veja as minhas fotos.


 
 


 
 
 







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Coleos - plantas de folhas coloridas


Nome científico: Solenostemon scutellarioídes L.

Nome popular: Coleo, Coléus, Coração-magoado

Família: Labiatae (Lamiaceae).

Origem: Ilha de Java

 

O Coleo é uma planta herbácea, muito popular devido ao matizado e colorido das suas folhas, nos tons de verde, vermelho, amarelo e roxo.
Desenvolvem-se rápidamente na Primavera e a sua vida prolonga-se até finais do Verão.
As flores azuis e com pouco valor decorativo, surgem em espigas que devem ser retiradas, para estimular o crescimento da planta.


A multiplicação do coleo pode ser feita por semente, ou por estacas de rebentos novos, que enraízam facilmente.
Gosta de ser cultivada em solos bem drenados e estrumados.
Aprecia a meia sombra e necessita de regas frequentes, pois não tolera a falta de água.


É uma planta muito decorativa. Dá um belo efeito tanto plantada em vasos  como em bordaduras de canteiros.


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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dália - flor de Verão

 
Nome científico: Dahlia Variabilis

Nome popular: Dália

Familia: Asteraceae

Origem: México

A Dália é uma herbácia rizomatosa, de médio porte. Quando adulta, pode atingir, de um metro a metro e meio de altura.
É uma planta muito popular no México, donde é originária.
Diz-se, que os Indios foram os primeiros a cultivar dálias, na época do Império Asteca.
O botânico Sueco A. Dahl, foi o responsável pela expansão das dálias pelo norte da Europa e o seu nome serviu de inspiração para a classificação da planta.

 
Actualmente, a dália tornou-se bastante conhecida e usada como ornamento de jardins e parques.
Esta planta tem merecido a atenção dos botânicos, ao longo dos tempos e por isso hoje podemos desfrutar de imensos hibridos e vários tipos de dálias.
Pensa-se, existirem cerca de três mil variedades, resultantes de cruzamentos com outras espécies ( especialmente com o crisântemo ).
É uma planta extremamente decorativa, devido à grande variedade de formas da flor ( simples, dobrada, pompom, estrela )  e da multicidade de cores ( brancos, amarelos, laranjas, rosas, vermelhos, grenás, roxos e uma infinidade de matizados).
A dália, floresce da Primavera ao Outono.


É uma planta de clima temperado. Assim sendo, no fim do Outono perde a parte aérea, entrando em dormência.
Devem-se retirar os rizomas da terra. Depois de limpos sem lavar, guardam-se em lugar seco e arejado até finais do Inverno. Na Primavera plantam-se novamente.
O seu cultivo é bastante fácil. A dália gosta de sitio ensolarado, de solo permeável e estrumado. Necessita de ser adubada, só quando plantada.
As regas, devem ser frequentes no Verão, mas sem enxarcamentos.

 
Propaga-se por divisão dos rizomas e por estaquia, retirando ramos novos da planta no Verão e plantá-los na terra, tendo o cuidado de manter a terra fresca.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Jasmim - dos - poetas

Hoje, termino a série de artigos sobre trepadeiras mais comuns e usadas em portugal. Existem muitas outras, de que falarei noutra oportunidade.


A eleita de hoje é o Jasmim dos poetas, uma das várias espécies de jasmins existentes.


 


Nome científico: Jasminum polyanthum

Nome popular: Jasmim dos poetas, jasmim de inverno, jasmim rosa

Familia: Olaceae:

Origem: China


O Jasmim dos poetas é uma trepadeira semi-herbacea e de crescimento rápido.
É muito conhecida pelo perfume das suas flores.
As suas folhas são lanceoladas.
As flores agrupam-se em panículas com numerosos botões rosa que se abrem em pequenas flores brancas, que exalam um perfume adocicado.
É a trepadeira perfeita para revestir colunas, grades e pergolas,pela sua folhagem abundante e pela delicadeza das suas flores.
A floração acontece na primavera.
Adora ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil e drenável para evitar enxarcamentos.
Gosta de ser adubada com matéria orgânica e aprecia regas regulares.
A poda deve ser de limpeza e efectuada anualmente, para que a planta se mantenha sempre viçosa.
Multiplica-se por estaquia de ramos semi-lenhosos, após a floração. Pode ser igualmente propagada por mergulha e alporquia.


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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Glicínia



Nome científico: Wistéria sinensis, Wistéria floribunda

Nome popular: Glicínia, Wistéria-japonesa e Wistéria-chinesa

Família: Fabaceae

Origem: Japão e China

A Glicínia é uma trepadeira lenhosa e de florescimento muito decorativo.
As suas folhas são alternadas e compostas, de coloração avermelhada quando novas, tornando-se verde-brilhante com o tempo.
As inflorescências são longas, pendentes e carregadas de numerosas flores azuis, rosa, brancas ou roxas, agradávelmente perfumadas.
As sementes criam-se em vagens parecidas com as da faveira.
Das espécies de Glicínias existentes, as mais conhecidas são a Wistéria floribunda, nativa do Japão e a Wistéria sinensis, nativa da China. A espécie Chinesa apresenta inflorescências menores, mas mais numerosas que a espécie Japonesa.
A Glicínia é de crescimento lento e pode levar anos para que se torne adulta e inicie o florescimento, porém, pode viver até 100 anos.
É óptima para cobrir arcos, portões e pérgolas.
Floresce na Primavera, embora a época de floração possa variar, conforme o clima da região onde está inserida.
Deve ser cultivada em solo fértil e rico em matéria orgânica.
Gosta de lugar ensolarado, de ser regada com regularidade e adubada anualmente.
A poda deve ser feita no Outono e deve ser sempre poda de formação.
A multiplicação é feita por semente ou estaquia.
Por ser uma planta muito vigorosa e ramificada, há necessidade de avaliar o espaço disponível antes de a plantar.


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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Madressilva ou Lonicera Japonica

 


Nome cientifico - Lonicera Japonica

Nome comum - Madressilva

Família - Caprifoliaceae

Origem - Leste da Ásia e Japão

Embora, existam algumas variedades desta espécie, a mais conhecida em Portugal é a Lonicera Japonica.
Uma das particularidades da planta é de que em climas mais frios são de folha caduca. Em climas mais quentes a sua folhagem é perene.
As flores são agradávelmente perfumadas. Quando abrem são brancas, mas no segundo dia mudam para um rosa pálido ou amarelo torrado. Nascem aos pares ao longo do caule, desde Junho até finais do Outono. Podem dar frutos, em forma de pequenas bolas vermelhas.
A Madressilva é uma trepadeira bastante vigorosa que pode atingir vários metros de altura.
O cultivo é fácil, pois a planta adapta-se a uma grande variedade de solos, embora preferindo os orgânicamente ricos. Gosta de sol pleno.
Como floresce nos ramos do ano anterior, convém ser podada logo após a floração. A poda também tem a finalidade de limitar o crescimento excessivo.
Propaga-se por estaca em Julho quando a planta se encontra em pleno vigor.
A Madressilva pode ser usada como trepadeira, em canteiros ou arbustos compactos.
O seu crescimento deve ser controlado para não danificar outras espécies.
Por ser muito perfumada, atrai incectos polinizadores, daí a vantagem de a cultivar junto de hortas e pomares.

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Buganvília ou Flor de Papel



Nome cientifico: Bouganvillea spectabilis, Bouganvillea glaba

Nome comum: Buganvília, Flor de Papel

Família: Nyctaginaceae

Origem: Brasil

A Buganvília é uma planta trepadora muito comum no nosso país. As suas flores actraem a atenção, pela sua beleza.
A mais comum é a de cor roxa e é também a mais robusta.
O seu nome deve-se ao facto,  de ter sido Louís Antoine de Bougainville, que a descobriu no Brasil,
de onde é originária e a trouxe para a Europa.
Dos troncos protregidos por fortes espinhos,ramificam todos os anos novos rebentos que crescem
vigorosamente.
A Bouganvília também pode ser podada de maneira a dar-lhe a forma de arbusto, basta que se proceda ao corte dos rebentos novos à medida que crescem.


 As flores verdadeiras são os pequenos tubos amarelados e brancos que são envolvidos por três brácteas ou folhas modificadas, parecidas com papel e que são responsáveis pelo seu aspecto colorido.
Por ser uma espécie muito hibridada, já se encontram brácteas com imensas formas e cores.

A planta adulta pode atinjir de 5 a 10 metros.
É uma planta muito rústica, que necessita de poucos cuidados e adapta-se a diversos climas, sendo bastante resistente a mudanças de temperatura. Porém,os coloridos mais vibrantes e intensos desta planta, são encontrados em locais de clima quente e húmido.
Multiplica-se por alporquia ou por estacas de galhos lenhosos com 20cm. A multiplicação faz-se na Primavera.
As regas devem ser semanais ( só mais frequentes nos primeiros meses após a plantação, ou em épocas muito secas e quentes ).
Adora sol pleno.
Após a poda, deve ser adubada com adubo orgânico ou quimico.

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sábado, 7 de julho de 2012

Passiflora - Flor-da-Paixão



Nome científico: Passiflora

Nome popular: Flor-da-paixão; Martírio

Família: Passifloráceas

Origem: América (principalmente o Brasil)

Existem cerca de 400 espécies desta planta. Foram os Missionários Jesuitas, que a descobriram no Brasil. Foram eles, que a trouxeram para o nosso país, onde se adaptou muito bem.
As mais conhecidas entre nós são, a Passiflora caerulea, que a partir de Abril se cobre de vistosas flores, muito perfumadas e em cujas peças figuram, na crença popular, os símbolos da paixão e morte de Cristo. Os frutos são amarelos e oblongos.
É parente próxima da Passiflora edules, com folhas e flores semelhantes, mas os frutos são arrocheados (os maracujás).




Além, destas duas espécies, existem imensas, só com fins decorativos, sendo óptimas para utilizar em pergulas, pela sua folhagem e as suas belas flores de variadas cores (desde o branco, rosa, vermelho e arroxeado).
Os seus caules finos trepam e agarram as gavinhas aos suportes.

Precisa de poucos cuidados, sendo os essenciais: uma boa localização, arejada e exposta ao sol. Substracto bem fertilizado e regas frequentes no período seco.
Estas são as condições, que a Passiflora, não dispensa para crescer forte e sadia.
Multiplica-se por sementeira directa ou em viveiros no inicio do Verão. Também se consegue multiplicar, por estaca de caule semi-lenhoso na Primavera e Verão.

As fotos são da minha Passiflora Lady Lavander.

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domingo, 1 de julho de 2012

Bignónia - Alegria do Verão

 
Hoje, dou inicio a algumas dicas sobre trepadeiras. A eleita para iniciar este ciclo, foi a Bignónia.

Nome Científico: Campsis Grandiflora; Bignónia Grandiflora; Bignónia Chinensis
Nome Popular: Trombeta-chinesa
Família: Bignoniaceae
Origem: China e Japão
A Trombeta-chinesa é uma trepadeira perene, de folha caduca, muito vigorosa e de florescimento muito decorativo. O seu caule é semi-lenhoso, ramificado e emite raizes, que aderem aos suportes auxiliando a sua fixação. As folhas são grandes, compostas e serrilhadas. As inflorescências apresentam numerosas flores, grandes, de cor laranja-avermelhado e em forma de trombeta.


É ideal para enfeitar pérgolas, colunas, grades, arcos e cercas.
Utilizada em pérgolas, transforma o espaço, num delicioso recanto fresco e colorido.
Necessita de ser tutorada, para orientar o seu crescimento e a fixação.
A floração ocorre no Verão e Outono.
O seu cultivo é muito fácil, devido à resistência da planta.
Deve ser cultivada em solo fértil, drenável e regada periodicamente.
Adora sol pleno e tolera bem geadas e frio moderado.
A poda, deve ser feita no inverno e cinjindo-se apenas aos ramos que floresceram.
A propagação é feita por: mergulhia ou estacaria.
A minha está deliciosamente bonita.

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Flores de Verão

Iniciou hoje o Verão.
As fotos que se seguem, são o meu brinde à sua chegada.



















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