quarta-feira, 13 de março de 2013
Buquê de Noiva - Spirea cantoniensis
Nome Científico: Spirea cantoniensis
Nomes Populares: Buquê de noiva, Grinalda de noiva
Famìlia: Rosaceae
Categoria: Arbustos
Origem: China e Japão
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O buquê de noiva é um arbusto muito gracioso e de beleza delicada.
Os seus ramos são longos, ramificados e curvados. As folhas têm coloração verde escuro, pequenas, lanceoladas e com os bordos serrilhados.
As flores são rosas em miniatura e podem ser simples ou dobradas, como podem ver nas fotos seguintes. São sempre brancas e reunidas em pequenos buquês.
A floração ocorre na primavera e início do verão.
Ganha especial destaque quando plantado isolado ou em pequenos grupos. Pode ser usado em cercas.
O buquê de noiva fica bem em jardins de estilo europeu, como o françês, o inglês e o meriterrâneo.
Deve ser cultivado sob sol pleno.
Aprecia substrato rico em matéria orgânica,com boa drenagem.
Adubações anuais e regas regulares garantem uma floração abundante.
As podas contribuem para uma forma mais arredondada e compacta. As podas também servem para estimular a ramificação e a renovação da ramagem, mas devem ser feitas sómente após a floração.
A multiplicação é feita por estaquia e por divisão da planta.
É fácil encontrar este arbusto à beira das estradas nacionais, especialmente na zona centro do país. Penso, que esse facto se deve, ao trabalho dos antigos cantoneiros municipais.
Fotos-pesquisa net
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Lírio tocha
Nome científico: Kniphofia uvaria
Nome comum: Lírio tocha, tritoma uvaria ou tritomo
Família: Liliaceae
Origem: África do Sul (mais própriamente, da Cidade do Cabo)
O lírio tocha é uma planta herbácia e de aspecto exótico.
Foi trazido para a Europa, na primeira metade do século dezoito, pelo botânico J. Kniphof.
O seu nome genérico, deve-se a este botânico.
As folhas estreitas e muito longas nascem do solo.
As inflorescências são em forma de pino, com flores cilíndricas. De inicio, de um belo coral, depois alaranjado, e ao abrir a flor, passa a amarelo.
Existem muitas variedades: umas de apenas 40cm e outras que podem atingir 1,5m de altura.
Conforme a variedade, as suas inflorescências podem ser: vermelho, amarelo, laranja ou creme.
A sua exuberância é ainda mais notória, quando cultivado em tufos densos, ou no centro de canteiros.
Precisa de sol pleno, solo fértil e fresco, regas frequentes e adubações na primavera.
Floresce , do outono ao inverno. Devem-se cortar as flores murchas, para prolongar o periodo de floração da planta.
Multiplica-se por divisão de touceiras. Divisão que deverá ser feita na primavera.
A nova planta só floresce passados dois anos.
As exigências de cultivo do lírio tocha, são nulas, se comparadas com a beleza das suas flores em pleno inverno.
Foto-mpureza
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Podar roseiras
Peço desculpa aos seguidores do meu blog por esta ausência, devida a motivos de saúde.
Como já viram no titulo o assunto de hoje vai ser: dicas de como podar roseiras.
Podemos dividir o texto em partes:
Porquê podar?
Poda-se para dar forma e fazer crescer. Corte hastes velhas e doentes, para ajudar a roseira a manter uma forma regular.
Podar promove também o crescimento de novos rebentos e botões e ajuda o arbusto a produzir mais flores.
Serve também, para manter a roseira em boas condições. A poda alarga a forma da roseira, facilitando a circulação do ar e evitando assim, o aparecimento de doenças.
Quando podar?
Deve-se podar no início da Primavera, quando as hastes começam a crescer.
Corte acima dum botão voltado para fora, para a roseira crescer para fora e deixar entrar mais luz e ar no seu interior.
A meio da Primavera, devem-se desbastar, os ramos dispersos, com crescimento desordenado e exagerado.
No Verão, corte as flores murchas para encorajar o crescimento. Pode hastes danificadas.
No Outono, mantenha as roseiras saudáveis, cortando os ramos secos, demasiado grandes ou doentes.
Como podar?
Poda de manutenção.
1-Inspeccione a roseira.
Se ela tiver desenvolvido ladrões a partir das raízes, escave e corte-os junto à raízes.
2-Pode todas as hastes secas,quebradas ou doentes.
Se as hastes não estiverem brancas ou verdes por dentro, corte mais abaixo.
3-Pode hastes finas e com crescimento desordenado. Elas nunca produzirão flores e desperdiçarão a energia do arbusto.
4-Se as hastes estiverem entrelaçadas e encostadas umas às outras, encurte a mais pequena. Isso fortalecerá as restantes.
Estas são as dicas básicas para a poda das roseiras.
Não sou especialista no assunto, mas, espero que o meu artigo possa ser útil a quem como eu, adora a Natureza.
Como já viram no titulo o assunto de hoje vai ser: dicas de como podar roseiras.
Podemos dividir o texto em partes:
Porquê podar?
Poda-se para dar forma e fazer crescer. Corte hastes velhas e doentes, para ajudar a roseira a manter uma forma regular.
Podar promove também o crescimento de novos rebentos e botões e ajuda o arbusto a produzir mais flores.
Serve também, para manter a roseira em boas condições. A poda alarga a forma da roseira, facilitando a circulação do ar e evitando assim, o aparecimento de doenças.
Quando podar?
Deve-se podar no início da Primavera, quando as hastes começam a crescer.
Corte acima dum botão voltado para fora, para a roseira crescer para fora e deixar entrar mais luz e ar no seu interior.
A meio da Primavera, devem-se desbastar, os ramos dispersos, com crescimento desordenado e exagerado.
No Verão, corte as flores murchas para encorajar o crescimento. Pode hastes danificadas.
No Outono, mantenha as roseiras saudáveis, cortando os ramos secos, demasiado grandes ou doentes.
Como podar?
Poda de manutenção.
1-Inspeccione a roseira.
Se ela tiver desenvolvido ladrões a partir das raízes, escave e corte-os junto à raízes.
2-Pode todas as hastes secas,quebradas ou doentes.
Se as hastes não estiverem brancas ou verdes por dentro, corte mais abaixo.
3-Pode hastes finas e com crescimento desordenado. Elas nunca produzirão flores e desperdiçarão a energia do arbusto.
4-Se as hastes estiverem entrelaçadas e encostadas umas às outras, encurte a mais pequena. Isso fortalecerá as restantes.
Estas são as dicas básicas para a poda das roseiras.
Não sou especialista no assunto, mas, espero que o meu artigo possa ser útil a quem como eu, adora a Natureza.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
BOAS FESTAS
Feliz Natal
A melhor mensagem de Natal é,
Aquela que sai em silêncio, dos
Nossos corações e aquece com
Ternura, os corações daqueles
Que nos acompanham na
Caminhada da vida.
Que 2013 seja abundante em Paz, Amor e Fraternidade.
domingo, 25 de novembro de 2012
Flores no Outono
Num dia chuvoso e escuro de Outono, dou-vos algumas fotos das minhas flores.
Espero, que elas vos tornem os dias mais alegres, e vos levem a esperança de dias mais luminosos.
Fotos-mpuresa
domingo, 28 de outubro de 2012
Rosas - dicas de cultivo
A Rosa ( Rosa spp ), é uma das flores mais populares do mundo, cultivada desde a Antiguidade. Pensa-se que a primeira rosa cresceu nos jardins Asiáticos há aproximadamente 5 mil anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fosséis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Cientificamente, as rosas pertencem à familia Rosaceae e ao género Rosa, com mais de 100 espécies e milhares de variedades.
Actualmente, as rosas cultivadas,estão disponíveis numa imensa variedade de formas, tanto no aspecto floral como no vegetativo.
As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que se conseguissem as suas caracteristicas mais conhecidas: muitas pétalas, aroma e uma grande variedade de cores.
Para as plantar, deve-se dar preferência a local bem ensolarado e bem arejado. Para florescer bem, a roseira precisa de sol pleno,local arejado para evitar o surgimento de fungos.
Prefere os solos ligeiramente argilosos mas com boa drenagem.
A melhor època da plantação será para as envasadas, qualquer época do ano. Já para as de raiz nua será de meados de Outono até à Primavera.
Relativamente ás regas, só nessecitam ser regadas duas vezes por semana nos periodos de seca.
Deve ser adubada 2 ou3 vezes por ano. A primeira em Julho e Agosto, a segunda em Novembro e Dezembro e a ultima entre Janeiro e Fevereiro. Deve-se dar preferência ao adubo orgânico ou estrume,embora se possa intercalar com adubo quimico (uso o granulado azul).
A planta deve ser só podada após um ano de plantação.
Sobre a poda, falarei num próximo artigo.
fotos-mpuresa
sábado, 29 de setembro de 2012
O Outono e as suas cores
Estamos no Outono.
Nesta época, as flores são mais coloridas.
Neste final de tarde, de temperatura amena e em que o sol brilhou novamente, veja as minhas fotos.
Fotos - mpuresa
Nesta época, as flores são mais coloridas.
Neste final de tarde, de temperatura amena e em que o sol brilhou novamente, veja as minhas fotos.
Fotos - mpuresa
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Coleos - plantas de folhas coloridas
Nome científico: Solenostemon scutellarioídes L.
Nome popular: Coleo, Coléus, Coração-magoado
Família: Labiatae (Lamiaceae).
Origem: Ilha de Java
O Coleo é uma planta herbácea, muito popular devido ao matizado e colorido das suas folhas, nos tons de verde, vermelho, amarelo e roxo.
Desenvolvem-se rápidamente na Primavera e a sua vida prolonga-se até finais do Verão.
As flores azuis e com pouco valor decorativo, surgem em espigas que devem ser retiradas, para estimular o crescimento da planta.
A multiplicação do coleo pode ser feita por semente, ou por estacas de rebentos novos, que enraízam facilmente.
Gosta de ser cultivada em solos bem drenados e estrumados.
Aprecia a meia sombra e necessita de regas frequentes, pois não tolera a falta de água.
É uma planta muito decorativa. Dá um belo efeito tanto plantada em vasos como em bordaduras de canteiros.
Fotos-mpuresa
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Dália - flor de Verão
Nome popular: Dália
Familia: Asteraceae
Origem: México
A Dália é uma herbácia rizomatosa, de médio porte. Quando adulta, pode atingir, de um metro a metro e meio de altura.
É uma planta muito popular no México, donde é originária.
Diz-se, que os Indios foram os primeiros a cultivar dálias, na época do Império Asteca.
O botânico Sueco A. Dahl, foi o responsável pela expansão das dálias pelo norte da Europa e o seu nome serviu de inspiração para a classificação da planta.
Esta planta tem merecido a atenção dos botânicos, ao longo dos tempos e por isso hoje podemos desfrutar de imensos hibridos e vários tipos de dálias.
Pensa-se, existirem cerca de três mil variedades, resultantes de cruzamentos com outras espécies ( especialmente com o crisântemo ).
É uma planta extremamente decorativa, devido à grande variedade de formas da flor ( simples, dobrada, pompom, estrela ) e da multicidade de cores ( brancos, amarelos, laranjas, rosas, vermelhos, grenás, roxos e uma infinidade de matizados).
A dália, floresce da Primavera ao Outono.
É uma planta de clima temperado. Assim sendo, no fim do Outono perde a parte aérea, entrando em dormência.
Devem-se retirar os rizomas da terra. Depois de limpos sem lavar, guardam-se em lugar seco e arejado até finais do Inverno. Na Primavera plantam-se novamente.
O seu cultivo é bastante fácil. A dália gosta de sitio ensolarado, de solo permeável e estrumado. Necessita de ser adubada, só quando plantada.
As regas, devem ser frequentes no Verão, mas sem enxarcamentos.
Fotos-mpuresa
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Jasmim - dos - poetas
Hoje, termino a série de artigos sobre trepadeiras mais comuns e usadas em portugal. Existem muitas outras, de que falarei noutra oportunidade.
A eleita de hoje é o Jasmim dos poetas, uma das várias espécies de jasmins existentes.
Nome científico: Jasminum polyanthum
Nome popular: Jasmim dos poetas, jasmim de inverno, jasmim rosa
Familia: Olaceae:
Origem: China
O Jasmim dos poetas é uma trepadeira semi-herbacea e de crescimento rápido.
É muito conhecida pelo perfume das suas flores.
As suas folhas são lanceoladas.
As flores agrupam-se em panículas com numerosos botões rosa que se abrem em pequenas flores brancas, que exalam um perfume adocicado.
É a trepadeira perfeita para revestir colunas, grades e pergolas,pela sua folhagem abundante e pela delicadeza das suas flores.
A floração acontece na primavera.
Adora ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil e drenável para evitar enxarcamentos.
Gosta de ser adubada com matéria orgânica e aprecia regas regulares.
A poda deve ser de limpeza e efectuada anualmente, para que a planta se mantenha sempre viçosa.
Multiplica-se por estaquia de ramos semi-lenhosos, após a floração. Pode ser igualmente propagada por mergulha e alporquia.
Foto-net
Nome popular: Jasmim dos poetas, jasmim de inverno, jasmim rosa
Familia: Olaceae:
Origem: China
O Jasmim dos poetas é uma trepadeira semi-herbacea e de crescimento rápido.
É muito conhecida pelo perfume das suas flores.
As suas folhas são lanceoladas.
As flores agrupam-se em panículas com numerosos botões rosa que se abrem em pequenas flores brancas, que exalam um perfume adocicado.
É a trepadeira perfeita para revestir colunas, grades e pergolas,pela sua folhagem abundante e pela delicadeza das suas flores.
A floração acontece na primavera.
Adora ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil e drenável para evitar enxarcamentos.
Gosta de ser adubada com matéria orgânica e aprecia regas regulares.
A poda deve ser de limpeza e efectuada anualmente, para que a planta se mantenha sempre viçosa.
Multiplica-se por estaquia de ramos semi-lenhosos, após a floração. Pode ser igualmente propagada por mergulha e alporquia.
Foto-net
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Glicínia
Nome científico: Wistéria sinensis, Wistéria floribunda
Nome popular: Glicínia, Wistéria-japonesa e Wistéria-chinesa
Família: Fabaceae
Origem: Japão e China
A Glicínia é uma trepadeira lenhosa e de florescimento muito decorativo.
As suas folhas são alternadas e compostas, de coloração avermelhada quando novas, tornando-se verde-brilhante com o tempo.
As inflorescências são longas, pendentes e carregadas de numerosas flores azuis, rosa, brancas ou roxas, agradávelmente perfumadas.
As sementes criam-se em vagens parecidas com as da faveira.
Das espécies de Glicínias existentes, as mais conhecidas são a Wistéria floribunda, nativa do Japão e a Wistéria sinensis, nativa da China. A espécie Chinesa apresenta inflorescências menores, mas mais numerosas que a espécie Japonesa.
A Glicínia é de crescimento lento e pode levar anos para que se torne adulta e inicie o florescimento, porém, pode viver até 100 anos.
É óptima para cobrir arcos, portões e pérgolas.
Floresce na Primavera, embora a época de floração possa variar, conforme o clima da região onde está inserida.
Deve ser cultivada em solo fértil e rico em matéria orgânica.
Gosta de lugar ensolarado, de ser regada com regularidade e adubada anualmente.
A poda deve ser feita no Outono e deve ser sempre poda de formação.
A multiplicação é feita por semente ou estaquia.
Por ser uma planta muito vigorosa e ramificada, há necessidade de avaliar o espaço disponível antes de a plantar.
foto-net
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Madressilva ou Lonicera Japonica
Nome comum - Madressilva
Família - Caprifoliaceae
Origem - Leste da Ásia e Japão
Embora, existam algumas variedades desta espécie, a mais conhecida em Portugal é a Lonicera Japonica.
Uma das particularidades da planta é de que em climas mais frios são de folha caduca. Em climas mais quentes a sua folhagem é perene.
As flores são agradávelmente perfumadas. Quando abrem são brancas, mas no segundo dia mudam para um rosa pálido ou amarelo torrado. Nascem aos pares ao longo do caule, desde Junho até finais do Outono. Podem dar frutos, em forma de pequenas bolas vermelhas.
A Madressilva é uma trepadeira bastante vigorosa que pode atingir vários metros de altura.
O cultivo é fácil, pois a planta adapta-se a uma grande variedade de solos, embora preferindo os orgânicamente ricos. Gosta de sol pleno.
Como floresce nos ramos do ano anterior, convém ser podada logo após a floração. A poda também tem a finalidade de limitar o crescimento excessivo.
Propaga-se por estaca em Julho quando a planta se encontra em pleno vigor.
A Madressilva pode ser usada como trepadeira, em canteiros ou arbustos compactos.
O seu crescimento deve ser controlado para não danificar outras espécies.
Por ser muito perfumada, atrai incectos polinizadores, daí a vantagem de a cultivar junto de hortas e pomares.
Foto-net
Subscrever:
Mensagens (Atom)