Bichos e Flores

Estou de férias na aldeia. Nesta época do ano, é óptimo para retemperar energias.
As minhas plantas adoram as minhas visitas e quando são prolongadas melhor.
Não sei como, mas todo o tempo é pouco para cuidar delas.
Há sempre uma que requer a minha atenção.

Hoje choveu. Não sei se foi por esse facto,  ou se foi coincidência, reencontrei um velho amigo (um bichinho muito charmoso). Vão vê-lo junto com as fotos de alguns dos cravos de minha mãe.

Fotos-mpureza

Viola Tricolor ou Amor-Perfeito

No seu estado natural, a viola tricolor faz parte da vegetação espontânia da Peninsula Ibérica, especialmente no Norte e Centro de Portugal.

Com pétalas grandes e desiguais, os amores-perfeitos (seus descendentes) têm cores muito variadas.  

Esta planta tem uma combinação de cores engraçada e curiosa que a tornam bastante decorativa, e muito popular.

Fica bem em jardins rochosos, em orlas de canteiros ou floreiras.

É de fácil cultivo. Adapta-se bem a pleno sol ou em semi-sombra.

O solo deve ser fértil e leve, para evitar encharcamentos.

As regas devem ser regulares.

Multiplica-se por sementeira no Outono e planta-se no inicio da Primavera.

Foto - mpureza

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Prímula acaulis ou vulgaris

O seu nome cientifico é: Prímula acaulis ou Prímula vulgaris.
O seu nome comum é: Primavera ou Pascoela.
Pertence à familia das Primulaceae.
A Prímula é nativa da Ásia, Europa e América.

Em Inglaterra é conhecida por Rosa-Manteiga.
No Brasil chamam-lhe Pão e Queijo.
É uma planta perene , que inclui algumas variedades. É bastante resistente à seca e ao frio, sendo fácil o seu cultivo.
É no fim do Inverno e durante a Primavera, que nos brinda com toda a beleza das suas flores.
As Prímulas são encontradas em uma grande variedade de cores, de flores perfumadas simples ou em grupos.

Ficam bem, em bordaduras de canteiros, plantadas em grupos de cores diferentes ou em vasos.
O seu cultivo é muito fácil, por ser uma planta resistente. Precisa de bom substracto de ser adubada e de ser regada quando necessário.
A multiplicação, faz-se por sementeira ou pela divisão dos rizomas.

Rosas - joias da Primavera

Para mim todas as flores são lindas, mas as rosas são especiais. Apreciem a beleza de algumas  das minhas.

Prímula ou Primavera



Nome cientifico - Prímula acaulis ou vulgaris.

Nome comum - Pascoela ou primavera.

Família - Primulaceae.

A Prímula é uma das primeiras e mais alegres flores que aparecem na Primavera. Inclui uma grande gama de variedades e é nativa da Àsia, Europa e América.

São encontradas numa grande variedade de cores. Desde: branco, rosa, amarelo, lilás, salmão e púrpura. 

No Brasil são conhecidas por - pão e queijo.

Em Portugal também é conhecida por - pão com queijo.

Em Inglaterra é chamada de - primrose, que significa (primeira rosa). Dão-lhe este nome, por ser das primeiras flores do ano.

Em tempos remotos, rosa era o nome dado a uma grande variedade de flores.

O seu cultivo é muito fácil, desde que se sigam as necessidades básicas da planta.
Luz - Boa luminosidade, meia sombra.
Temperatura - É bastante resistente ao frio. Temperaturas elevadas reduzem o tempo de vida das flores.
Solos - Frescos, húmidos, bem drenados e arejados.
Rega - Regue abundantemente, de modo a manter o solo húmido.

Adubação - Durante todo o período de floração, aplique um adubo rico em potássio, de duas em duas semanas. Pode  aplicar-se um adubo de libertação lenta no inicio do crescimento.
Floração - Florescem principalmente no fim do Inverno e durante a Primavera. Há, no entanto, algumas variedades que florescem noutras estações. O período de floração pode ser prolongado cortando as flores assim que começam a murchar.

Fotos-mpuresa

Páscoa ou Paixão de Cristo

Nesta semana, em que celebramos,

A Vida, A Morte e A Ressurreição de Cristo.

Desejo a todos uma Feliz Páscoa.

« Vejo-te ainda, Mãe, de olhar parado,

Da Pedra e da tristeza. No teu canto,

Comigo ao colo, morto e nu, gelado,

Embrulhado, nas dobras do teu manto.»

(Miguel Torga)

Tons de Primavera

A Primavera, teve inicio no passado dia vinte. É neste período, que se dá uma explosão de vida nos campos. É o desabrochar das plantas e das flores, quer nos campos, nos jadins e nos pomares, dando como resultado, paisagens e imagens surpreendentes.

As fotos que se seguem, são exemplo disso.

Fotos-mpuresa

Phalaenopsis amabilis - Falenópsis

Nome científico: Phalaenopsis amabilis
Familia: Orchidaceae
Nome popular: Falenópsis
Origem: Indonésia, Austrália, Nova Guiné e Filipinas

A Falenópsis é uma orquidia muito popular, devido à forma da planta e das suas flores, que podem ser brancas, rosadas ou vermelho arroxeado. Florescem no Inverno e  na Primavera e a sua floração dura imenso tempo.Embora sendo uma planta delicada, a Falenópsis não é dificil de cultivar, desde que se tenham em consideração as exigências básicas da planta.

Para melhor compreender o crescimento da Falenópsis, é necessário saber como funcionam as suas raizes.
É Comum que parte delas crescem para fora do vaso, pois sendo uma planta epífita, lança as raízes para os lados em busca de apoio. Podemos observar que são grossas e esverdeadas. São compostas por uma parte fina interna que retém a água e outra externa formada por um material espongiforme. A cor verde demonstra que há absorção de luz pelas raízes, auxiliando as folhas na fotossíntese.
Por isso, devem ser plantadas en vasos trasparentes ou brancos.

A Falenópsis necessita de um substracto que tenha as seguintes caractersticas:
- Que retenha a humidade;
- Que tenha um bom arejamento;
- Que seja de estrutura firme e que não se detiore muito rápido;
- Que tenha boa drenagem;
Normalmente o mais utilizado é o que tenha cascas de pinheiro, perlite e um pouco de carvão vegetal.
A planta só precisa ser replantada, quando o substracto estiver decomposto.

A Falenópsis nunca deve ser regada com água fria, isto daria origem a um choque térmico, que poderá
danificar o desenvolvimento da planta. Não gosta de encharcamentos.

Recomenda-se o uso de fertilizantes solúveis em água e ricos em: Nitrogénio, Fósforo e Potássio. Deve-se seguir as recomendações de uso do fabricante.

Fotos-Net

Oncidium ou Chuva de Ouro

O Género Oncidium é originário do Continente Americano, onde se pode encontrar em toda a parte. Da Argentina ao México, do Litoral Brasileiro à Cordilheira dos Andes. Em ambientes frios e quentes, secos e húmidos, sobre árvores, directamente no solo, em campos abertos e no interior das matas.
Os hibridos mais comuns são: Onc. Sharry Baby, Onc.Aloha Iwanaga e Onc.Twinkle.

A floração da maior parte dos Oncidium, é em geral na forma de longas hastes bifurcadas, com dezenas de flores, geralmente amarelas ou marrom, embora existam Oncidium branco, rosa, avermelhado e outras cores.

O seu cultivo é fácil.
Os vasos devem ser de plástico ou de barro.
O substracto deve ser uma mistura de casca de pinheiro e mistua fibrosa.
As plantas devem ser reenvasadas de dois em dois anos e quando os rebentos têm metade do tamanho final, o que geralmente acontece na Primavera. Depois das flores caírem, as hastes não voltam a florescer, por isso devem ser cortadas rente à base dos pseudo-bolbos.

De um modo geral, os Oncidium respondem muito bem a uma boa adubação, dando-se bem tanto com os adubos quimicos como orgânicos. A frequência das regas, depende do tamanho do vaso, da temperatura ambiente e do substracto utilizado. O excesso de água pode matar a planta. Na época de crescimento, deve-se juntar à água da rega um fertilizante rico em Azoto.

Fotos: Net

Cattleya ou Catléia

Nome cientifico: Cattleya hybridum.
Nome popular: Catléia
Familia: Orchidaceae
Origem: Continente Americano

A Catléia é um género de Orquidias com cerca de 70 espécies.
Só no Brazil existem cerca de 30 espécies. Talvez seja a razão de aí ser tão difundida.
Tem espécies em todo o Sudoeste, especialmente na  Mata Atlântica e no Cerrado. É muito cultivada pelo seu tamanho e beleza.

Na natureza, vive em lugares arejados, húmidos e de temperaturas altas, em árvores de pouca sombra.
O arejamento, é um factor importante para se conseguirem belas flores.
Apesar de ser uma orquidea do mato, adapta-se perfeitamente cultivada em vaso,desde que se lhes dê  a atenção e os cuidados de que necessita.
O substrato deve ser de boa qualidade, à base de casca de pinheiro.
A adubação deve ser feita com adubo liquido próprio para orquidias, bem diluido,  uma vez que a Catléia necessita de pouco fertilizante.

A troca de vaso só deve ser feita, quando as raizes estiverem bastante saidas para fora do vaso.
Não esqueça, que as suas raízes gostam de ar, e que algumas saem fora do vaso, sem que seja necessário trocar de vaso.
A troca de vaso deve ser feita, de preferência, após a floração. Esta operação deve ser feita com cuidado para não danificar as raízes.

Fotos- pesquisa net