terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dália - flor de Verão

 
Nome científico: Dahlia Variabilis

Nome popular: Dália

Familia: Asteraceae

Origem: México

A Dália é uma herbácia rizomatosa, de médio porte. Quando adulta, pode atingir, de um metro a metro e meio de altura.
É uma planta muito popular no México, donde é originária.
Diz-se, que os Indios foram os primeiros a cultivar dálias, na época do Império Asteca.
O botânico Sueco A. Dahl, foi o responsável pela expansão das dálias pelo norte da Europa e o seu nome serviu de inspiração para a classificação da planta.

 
Actualmente, a dália tornou-se bastante conhecida e usada como ornamento de jardins e parques.
Esta planta tem merecido a atenção dos botânicos, ao longo dos tempos e por isso hoje podemos desfrutar de imensos hibridos e vários tipos de dálias.
Pensa-se, existirem cerca de três mil variedades, resultantes de cruzamentos com outras espécies ( especialmente com o crisântemo ).
É uma planta extremamente decorativa, devido à grande variedade de formas da flor ( simples, dobrada, pompom, estrela )  e da multicidade de cores ( brancos, amarelos, laranjas, rosas, vermelhos, grenás, roxos e uma infinidade de matizados).
A dália, floresce da Primavera ao Outono.


É uma planta de clima temperado. Assim sendo, no fim do Outono perde a parte aérea, entrando em dormência.
Devem-se retirar os rizomas da terra. Depois de limpos sem lavar, guardam-se em lugar seco e arejado até finais do Inverno. Na Primavera plantam-se novamente.
O seu cultivo é bastante fácil. A dália gosta de sitio ensolarado, de solo permeável e estrumado. Necessita de ser adubada, só quando plantada.
As regas, devem ser frequentes no Verão, mas sem enxarcamentos.

 
Propaga-se por divisão dos rizomas e por estaquia, retirando ramos novos da planta no Verão e plantá-los na terra, tendo o cuidado de manter a terra fresca.

Fotos-mpuresa

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Jasmim - dos - poetas

Hoje, termino a série de artigos sobre trepadeiras mais comuns e usadas em portugal. Existem muitas outras, de que falarei noutra oportunidade.


A eleita de hoje é o Jasmim dos poetas, uma das várias espécies de jasmins existentes.


 


Nome científico: Jasminum polyanthum

Nome popular: Jasmim dos poetas, jasmim de inverno, jasmim rosa

Familia: Olaceae:

Origem: China


O Jasmim dos poetas é uma trepadeira semi-herbacea e de crescimento rápido.
É muito conhecida pelo perfume das suas flores.
As suas folhas são lanceoladas.
As flores agrupam-se em panículas com numerosos botões rosa que se abrem em pequenas flores brancas, que exalam um perfume adocicado.
É a trepadeira perfeita para revestir colunas, grades e pergolas,pela sua folhagem abundante e pela delicadeza das suas flores.
A floração acontece na primavera.
Adora ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil e drenável para evitar enxarcamentos.
Gosta de ser adubada com matéria orgânica e aprecia regas regulares.
A poda deve ser de limpeza e efectuada anualmente, para que a planta se mantenha sempre viçosa.
Multiplica-se por estaquia de ramos semi-lenhosos, após a floração. Pode ser igualmente propagada por mergulha e alporquia.


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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Glicínia



Nome científico: Wistéria sinensis, Wistéria floribunda

Nome popular: Glicínia, Wistéria-japonesa e Wistéria-chinesa

Família: Fabaceae

Origem: Japão e China

A Glicínia é uma trepadeira lenhosa e de florescimento muito decorativo.
As suas folhas são alternadas e compostas, de coloração avermelhada quando novas, tornando-se verde-brilhante com o tempo.
As inflorescências são longas, pendentes e carregadas de numerosas flores azuis, rosa, brancas ou roxas, agradávelmente perfumadas.
As sementes criam-se em vagens parecidas com as da faveira.
Das espécies de Glicínias existentes, as mais conhecidas são a Wistéria floribunda, nativa do Japão e a Wistéria sinensis, nativa da China. A espécie Chinesa apresenta inflorescências menores, mas mais numerosas que a espécie Japonesa.
A Glicínia é de crescimento lento e pode levar anos para que se torne adulta e inicie o florescimento, porém, pode viver até 100 anos.
É óptima para cobrir arcos, portões e pérgolas.
Floresce na Primavera, embora a época de floração possa variar, conforme o clima da região onde está inserida.
Deve ser cultivada em solo fértil e rico em matéria orgânica.
Gosta de lugar ensolarado, de ser regada com regularidade e adubada anualmente.
A poda deve ser feita no Outono e deve ser sempre poda de formação.
A multiplicação é feita por semente ou estaquia.
Por ser uma planta muito vigorosa e ramificada, há necessidade de avaliar o espaço disponível antes de a plantar.


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